Diário de Bordo
Nossa proposta conconcorreu com outras 510 de jornalistas da América Latina, Estados Unidos e Europa. Ficamos entre os 50 selecionados. A série de reportagem começou a ser produzida em outubro de 2008, depois que foram divulgados os nomes dos vencedores, entre eles a equipe da TV Rondônia. Abaixo o link com a relação dos selecionados:
http://www.avina.net/web/siteavina.nsf/0/920EB4A511D3562E8225750500617F88?opendocument&idioma=spa
Em janeiro, a equipe viajou pela Rodovia Interoceânica de Porto Velho até o pacífico, no porto de Matarani, no Peru. Foram quase cinco mil quilômetros percorridos em 21 dias. Nossa proposta é mostrar em seis reportagens:
- Estrutura física
- Viabilidade econômica
- Aspectos Turísticos
- Impactos ambientais
- Impactos sociais
- Aspectos Culturais
Durante a produção visitamos as cidades de Puerto Maldonado, Cusco, Juliaca, Puno, Arequipa e o porto de Matarani. Um pouco de toda essa aventura está nesse diário de bordo.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
No ar
Desde o anúncio do ganhadores da bolsa, a equipe se dedicou à produção do projeto que previa percorrer o trajeto de Porto Velho, passando pela Rodovia Interoceânica, até os portos de Ilo e Matarani no Pacífico. Em 9 de janeiro saíram de Porto Velho, além das jornalistas, o repórter cinematográfico e também editor Laelho Loyola, o empresário Celso Urdiales e a produtora Gabriela Gonçalves. O Retorno foi 31 de janeiro, com quase 30 horas de material coletado durante a expedição jornalística.
Resultado pode se conferido agora na grade de programação da rede, conforme distribuído abaixo.
7h30 - Bom dia Amazônia: 3 matérias sobre o impacto social e 2 sobre impacto ambiental da Rodovia Interoceânica
13h - Amazônia TV: 3 matérias sobre os aspectos turísticos e 3 sobre a integração cultural
19h -Praça 1 (JR/ JAC): 4 matérias sobre a Infraestrura da obra e 2 sobre a viabilidade econômica.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
MOBILIDADE
Levamos um modem da VIVO ZAP 3G, que até a fronteira garantiu acesso à internet móvel com a cobertura da operadora. A mobilidade da internet via celular foi muito importante. De qualquer lugar, onde havia sinal, a ferramenta deixou a equipe informada sobre o que acontecia no mundo. Principalmente, porque tínhamos uma programação de 21 dias para fazer toda a viagem, e o tempo era precioso.
A simultaneidade era uma das propostas da equipe para a execução do projeto Saída para o Pacífico. À medida que avançamos pela Rodovia Interoceânica, não deixávamos de informar as características de cada local, experiências, encontros com pessoas formidáveis. Tudo isso foi registrado e postado pela internet, adiantando as informações que ainda vamos exibir pela TV na série de Reportagens, prevista para ser apresentava em março.. A rede também nos foi útil na veiculação dos flashes que enviamos pelo sistema FTP, programa de envio de imagens e áudio. Obrigada à Vivo pelo apoio.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Volta
O almoço é em Mazurko, povoado já conhecido pela equipe. A próxima parada é Puerto Maldonado, o tempo de abastecer, tomar um sorvete com frutos locais e esperar a balsa no rio. É quase noite quando atravessamos e avançamos até Planchón (185 km da fronteira), mesmo local onde passamos nossa primeira noite em solo peruano. Coincidência ou não é também a última. Pela madruga partimos em direção ao Brasil, quase mil quilômetros pela frente até chegar no ponto de origem: Porto Velho.
Return
We wake up very early to trace our way back home. Tramo four finishes at the Iñabari bridge. From there we follow to Tramo 3 again. But before we face more waiting on the way. A truck ruined makes us lose two hours in the narrow track. Lunch is in Mazurko, an already known. The next stop is Puerto Maldonado, a time to supply, to take a local fruit ice cream and to wait for the raft ithrough the river. It is almost night when we cross and we advance to Planchón (185 km from the border), exact local where we spend our first Peruvian night in ground. Coincidence or not, it is also the last one. It is early morning and we leave towards Brazil, almost a thousand kilometersahead before we get to our original point: Porto Velho.
Volta
O almoço é em Mazurko, povoado já conhecido pela equipe. A próxima parada é Puerto Maldonado, o tempo de abastecer, tomar um sorvete com frutos locais e esperar a balsa no rio. É quase noite quando atravessamos e avançamos até Planchón (185 km da fronteira), mesmo local onde passamos nossa primeira noite em solo peruano. Coincidência ou não é também a última. Pela madruga partimos em direção ao Brasil, quase mil quilômetros pela frente até chegar no ponto de origem: Porto Velho.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Ainda Tramo 4
Minttse, nossa acompanhante da Intersur consegue um “transbordo”, ou seja, uma baldeação para que possamos adiantar o trabalho à frente. O Celso fica sozinho no carro esperando a liberação da estrada. É a primeira vez que a equipe se separa. Apenas por duas horas.
Conseguimos chegar a San Gaban, nosso destino desde que entramos no tramo 4. Atrasamos um dia, mas sem problemas para quem está disposto a registrar justamente o processo de construção da rodovia.
Nosso encontro com brasileiros que trabalham na obra dá a real dimensão de como a tarefa é difícil, principalmente para quem deixa a família no Brasil e segue para outro país, com costumes e cultura diferentes. Felizmente acabam ganhando experiência e experimentando a integração Brasil-Peru.
Still Tramo 4
Our trip through the Intereocean Highway continues along tramo 4, one of the sttepest stretches, with cuts rocky mountain ranges with a height wchich is equivalent to a sixty floor building. It is impressing to see the mountain range so close. Snowy peaks and ravines compose the natural landscape after the high plateau. After, the mountain range with forest. The work in this point is titanic. Landslides happen to each rain. Machines try to remove one “derrumbre” which blocks our return around ten thirty on Wednesday night. We have to come back toward Ollachea, to sleep in an Intersur campsite, the company responsible for this stretch construction. On the other day, only after twelve we got to follow the trip. Even then we face another situation in the way. More landslides and wait again. Happily the emergency food we thought to be exaggerated until then, saved us. Minttse, our companion of the Intersur obtains a “overflow”, that is, a swilling so that we were allowed to advance the work ahead. Celso stays alone in the car waiting the road to be released. It is the first time that the team separates. Only for two hours. We arrive to San Gaban, our destination since we entered Trama 4. We delayed one day, but that was not a problem for those who intend to register the highway building process. Our meeting with Brazilians who work there gives the real a dimension how difficult the task is, mainly for those who leave their family in Brazil and follow for another country, with different habits and culture. Happily they end up by acquiring experience and trying the Brazil-Peru integration.
sábado, 31 de janeiro de 2009
Pacaje
O líder evoca a protecao aos convidados e a toda a comunidade. Pede que escolhamos doze folhas para afirmar o pago. Depois de jogar bebida em várias direcöes queima os ingredientes e fecha a cerimönia com mais danca. O frio de menos cinco graus e a altitude näo nos impedem de participar dessa festa täo espontanea.
Pensavamos que podíamos chegar a San Gaban, mas fomos surpreendidos pela programacäo desconcertante do povo de Pacaje. Privilégio de poucos. Saimos a noite do lugar, com a certeza de ter vivido uma experiëncia pouco comum até para peruanos.
Pacaje
We go up the sacred mountain of Allicapac. The town of Pacaje, is on the feet. Men dress typical clothes and welcome us dancing. The musicians in red ponchos, the dancers with clear clothes, hats with fetaher adornments and alpaca skin shoes. They make a kind of ritual. The pay to the land to thank the potato harvest. With leves of cocaine, considered sacred in the high plateau, they homage mother land. The community president invites them to go up next to the peak. It is close to ice,at 5200 meters of altitude that the ritual happens. A bonfire of alpaca sewage, many leves of cocaine, drinks and candies in cross format, these are ingreditentes of the custom, mixes of the aboriginal inheritance with the Spaniard religion influence. The leader evokes the protection to the guests and all the community. He asks us to choose twelve leaves to affirm the pay. After playing drunk in several directions he burns the ingredients and closes the ceremony with more dancing. The cold of five degrees under zero and the altitude do not keep us from taking part in this spontaneous party. We thought we could get to San Gaban, but we were surprised by the Pacaje people baffling programming. Privilege of few. We left the place at night, sure to have had lived a very unusual exeperience, even for Peruvians.
Tramo 4
San Anton também tem igreja, mas está na parte abandonada da cidade. Depois que a estrada passou, o povoado abandonou as casas e refez a vila próximo ao local.
Em Macusani ficamos sabendo que uma comunidade próxima nos aguarda para uma cerimônia.
Tramo 4
This is the way we chose to come back to Rondônia. We leave Juliaca in day 27, headed to San Gaban, an area that ucomprehends the high plateau, the cordilheiro and the forest area. Minttse goes along with us and with sensitivity shows incredible things along the way. The beautiful Church of San Jerônimo in Asillo is an example. It is an enormous temple for the pueblo small population , but it is explained by the antiquity, century XV. At the time great gentlemen built churches for posterity. Now the temple is going through restoration by Cusco specialists. San Anton also has a church, but it is located in the abandoned part of the city. After the highway crossed the town, the inhabitants abandoned the houses and rebuilt the village close to it. In Macusani we came to know that a nearby community waits for us for a ceremony.
Interoceânica ou Transoceânica?
Põe música, mostra os trajes típicos, nos dá presentes. O filho pequeno também participa e pousa para a foto. Ficam tão contentes que nos contagiamos pela simplicidade e gentileza. Mais personagens que vão deixar saudade...
Santa Catalina
Até que o Santa Catalina se abriu e a freiras, agora por vocação, conservam o local. Os turistas se deliciam em tradição e arte. Conferimos cada detalhe desse monumento de Arequipa.
Santa Catalina
Through the narrow Monastery streets, practically a city inside the city, how many second daughters of rich Spanish families had lamented the custom of the isolation on behalf of religion? That is how it was during some centuries. Signal of prestige for the parents of the religious ones. Until the Catalina Saint was opened and the nuns, now for vocation, conserved the place. Tourists enjoy tradition and art. We confer each detail of this Arequipa monument.
De volta a Arequipa
Ouvimos outras fontes importantes na cidade, graças ao apoio do embaixador Manuel Veramendi. Um arequipenho que já correu o mundo e agora volta a terra como representante do escritório regional do Ministério das Relações Exteriores. O diplomata é a síntese da cultura arequipenha.
Matarani: chegada ao Pacífico
A charmosa Arequipa
O que mais nos encantou foi o ar cosmopolita da segunda cidade peruana, com quase 800 mil habitantes. Caminhamos pelas ruas, “miramos” as lojas, contemplamos a Plaza de Armas. E também experimentamos a culinária local numa cevicheria. Desta vez, preferimos uma jalea, um prato de frutos do mar. Dormimos cedo para seguir viagem rumo ao pacífico.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Taquile
Os habitantes também criam ovelhas, lhamas e alpacas. As mulheres tecem enquanto caminham pelos degraus, naturalmente, enquanto nós, mal conseguíamos respirar de tanto esforço em subir na ilha montanha. Senhor Miguel, 77, um escrivão aposentado que nos acompanhou, também deu exemplo de resistência.
O almoço foi um restaurante simples, mas muito charmoso. Jardim com muitas rosas e outras espécies de flores, janelas amplas para apreciarmos a visão do Titicaca. Simples e inesquecível.
O povoado de Taquile compõe com prefeita integração a beleza natural do lago. Nas ruínas de uma casa de armas a força da tecnologia Inca. Vários degraus, capitaneados por Jorge, foram um esforço que valeu a pena.
Ilhas flutuantes
Os Uros, segundo ele, são dos povos mais antigos. Vivem em Ilhas flutuantes feitas de “totora”, uma planta própria do lago com fibra leve, que serve de sustentação para as ilhas. Visitamos uma delas, uma experiência surpreendente e emocionante. Pisar no chão frio úmido, sentar em bancos de totoras amarradas e escutar a explicação da tecnologia engenhosa dos Uros foi só o começo.
O grupo faz uma encenação para apresentar seus costumes: o modo como cozinhar o peixe entre duas pedras quentes, o artesanato, o sistema de troca entre as comunidades. O mais tocante é quando as mulheres convidam a entoar nas pequenas casas de apenas um cômodo e nos vestem com suas roupas típicas e trancam nossos cabelos para adorná-los com um enfeite e um chapéu.
O gesto carinhoso desencadeou sentimentos estranhos. Uma nostalgia de um passado remoto. As lágrimas inevitáveis turvaram a visão colorida de tão lindos trajes. Por último passeamos de balsa, balsa construída de totora. As mulheres cantaram canções em Quéchua, em espanhol, francês e português. “Isso aqui ôôô, é um pouquinho de Brasil, ia ia, Esse Brasil que canta e é feliz, feliz, feliz.... com sotaque urenho.
Lago Titicaca
Puno
Também conhecemos uma fábrica de produtos provenientes da quínua, um alimento muito nutritivo, rico em proteínas, que garante a resistência do povo do altiplano. A fábrica trabalha também com a kiwicha e a cañihua, todos produzidos por pequenos produtores que fornecem à industria a matéria prima para confecção de barra de cereais ou mesmo pacotes do produtos tipo exportação.
Em Puno, conversamos com mais produtores com potencial de exportação, inclusive para o Brasil: truta defumada, derivados da carne da alpaca, e empresários do turismo.
Incrível a organização desse setor na cidade que margeia o Lago Titicaca. O projeto das associações que integram hotéis, guias turísticos, restaurantes, agências de viagem, roteiros é transformar a região num pólo ainda mais forte no turismo histórico, natural, vivencial ou simplesmente cultural. Puno tem todos os requisitos para isso.
Parabéns aos punenhos pela organização e poder de mobilização. Gracias a Alberto, a Virgilio, Maruja, Eduardo, Oscar, Jorge, Miguel, Vick, Giorgio, Minttzi, Felipe, Antônio.
Enfim a todos que que nos receberam tão bem um Puno.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
De Cusco a Juliaca
In one of the highway stretches we follow the train for some kilometers out of Cusco heading to Puno, where the tourists go in order to visit the Titicaca lake, Sacred lake of the Incas. The trip seems surprising, but it is necessary to spend U$ 150,00. The same trip by bus costs around U$ 15,00. Another point of the highway we could not fail to register is one of the snowy peaks. When we were close to the ice we had to stand a temperature which varied from 5 to 10 degrees centigrade below zero. The highway in good conditions costs a price. We had that to pay two tolls, about R$ 7, each one. In the arrival in Juliaca we were hosted by the Department of state and the Juliaca’s Commerce Chamber representatives, who introduced us to the city of Puno.
Agora sim: Cusco
Museus, catedrais, galerias e centros culturais fazem de Cusco uma fonte de conhecimento. Caminhar pelas ruas pode ser uma aventura histórica. Mas não é só isso. A herança espanhola é apenas um detalhe. A grande riqueza da cidade é o legado da civilização andina. O Vale Sagrado dos Incas inclui ruínas impressionantes pelo engenho e sofisticação. Não poderíamos deixar de visitar algumas delas. Saqsaywaman, Pisaq e, claro, Machu Pichu.
Um dia inteiro lutando pela autorização para filmar o santuário sagrado dos Incas valeu a pena. A gentileza dos diretores do Instituto Nacional de Cultura do Peru nos permitiu o quase impossível. Apressar o trâmite dos documentos para que pudéssemos registrar a cidade perdida, reencontrada em 1911 pelo arqueólogo Hiram Bingham.
Para chegar ao patrimônio cultural da humanidade, pegamos o trem em Ollantaytambo. Descemos em Águas Calientes, ponto final para o trem e partida para o ônibus que nos leva nos tortuosos caminhos até a montanha sagrada. Muitas passadas numa trilha íngreme nos deixa quase sem respirar, mas é a visão das ruínas no topo é que nos tira o fôlego de vez. Quatro horas de puro deleite, chuva, sol, nuvens, história, reflexão sobre o passado e sobre os mistérios de uma civilização.
À tardinha voltamos extasiados num trem mais luxuoso (o mais econômico não tinha vagas, o preço dos tickets é de espantar os turistas brasileiros, o valor é para europeu mesmo). Todos transformados com a experiência. Recomendaçao do grupo: Machu Pichu pelo menos uma vez na vida.
Colonial architecture, a central square (Weapon Square) and buildings with varandas. Most of them have an internal patio, generally used by hotels and coffee places as “comedores”. This is the word in Spanish. For our men the joke is irresistible. Cultural museums, cathedrals, galleries and centers make Cusco a wide knowledge source. To walk by the streets can be a historical adventure. But this is not all. The Spanish heritage is only one detail. The great city wealth legacy is the Andean civilization. The Sacred Valley of Incas includes ruins impressive for their skill and sophistication. We could not fail to visit some of them. Saqsaywaman, Pisaq and, of course, Machu Pichu.
We had to spend one entire day fighting for the authorization to film the Inca sacred sanctuary , and it was worth the penalty. The directors of the National Institute of Culture of Peru were very kind in allowing the almost impossible. They made the proceeding of documents quicker so that we could register the lost city, found in 1911 by the archaeologist Hiram Bingham.
To get to the cultural humanity patrimony, we take the train in Ollantaytambo. We go down in Aguas Calientes, end point for the train and departure for the bus that takes us through the crooked ways to the sacred mountain. Many steps on a steep tread almost makes us breathless, but it is the vision of the ruins in the top that really makes us breathless. Four hours of pure delight, rain, sun, clouds, history, reflections on the past and the mysteries of a civilization. At twilight, we come back enraptured in an even more luxurious train (there were no more tickets for the economic one, the ticket prices frighten Brazilian tourists, the price is meant for the European visitor). Everybody is transformed by the experience. Group recommendation: Machu Pichu at least a time in the life.
Machu Pichu
Gracias pela paciëncia e desculpe a falta de alguns acentos. O teclado espanhol nos dá um baile. E por falar em baile, dançamos hoje em Puno, depois de um jantar inesquecível.
Machu Pichu
We know everybody is anxious, but we still could not download the pictures and images from Machu Pichu. Yes, we have been there and it was unbelievable! As we went ahead on Interoceanic Road, we got more and more surprised. It was the same on the way to Juliaca e Puno, and today at the Titicaca Lake. The full report needs more time and we will try to do it before we go to Arequipa.
Thanks for your patience . The Spanish keyboard troubles us a lot. We went to a ball today at Puno and danced a lot after an unofrgettable dinner.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
domingo, 18 de janeiro de 2009
As peculiaridades da Interoceânica
sábado, 17 de janeiro de 2009
Observação
Seguindo para Limonchayoc
Queríamos registrar toda a beleza do caminho, mas precisávamos ser breves por causa das trancas (interdições na rodovia por causa da obra).
Não nos importamos de parar e esperar. Há tanto para admirar. Ficamos literalmente nas nuvens.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Mazuco
Na saída nos deparamos com um alerta de que todo cuidado é pouco na estrada. Uma senhora tranquilamente toca o gado no meio da Rodovia do Pacífico, cena muito natural na região
Para os que pediram vamos aos detalles
Enfim, já estamos fugindo do assunto. Como toda estrada em obra, é preciso parar muitas vezes, reduzir velocidade, enfrentar poeira, barro, pontes nao terminadas, máquinas de todos os tipos, trabalhadores na pista. Nada que não de para enfrentar com bom humor.
Da fronteira até Puerto Maldonado se alternam trechos pavimentados com outros em plena pavimentacão. O interessante é que o asfalto não tem pedra, devido à característica da região. A base é feita de cimento, areia e cal. Depois de uma semana para estabilizar é aplicada a massa asfaltica.
Após Puerto Maldonado as pedras aparecem e até em quantidades impressionantes em alguns trechos. Servem de passe para ponte ou levantamento da pista. É o trecho mais intenso em número e trabalhadores e máquinas, ao mesmo tempo tem boa parte ainda sem pavimentação.
O mais interessante é o contraste da estrada com a vegetação amazônica e os povoados improvisados impulsionados pelos garimpos clandestinos que existem na região.
Ao chegar na Serra de Santa Rosa a paisagem começa a mudar. Apesar das elevações ainda há selva. Um cenário tocante para nós, acostumados à planície. Curvas fechadas e escarpadas e abismos são característicos.
Recomendação a todos que pretendem fazer o trajeto: parar para admirar a vista no rio 2 de Maio.
A cidade....
Depois de conhecermos um pouco da cidade experimentamos a culinária. O ceviche é a pedida. Pescado cru preparado no caldo do limão. Delicioso!
Embora adorável, tivemos que deixar Puerto Maldonado para trás e seguir rumo ao Pacífico. Nossa próxima parada é Mazuko, num acampamento da CONIRSA……
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Em Puerto Maldonado
A travessia é por balsa porque a ponte ainda não ficou pronta. Laelho registra do alto do land. Vamos ver o que encontraremos por aqui....
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Pista em obras
No caminho até Puerto Maldonado, conversamos com várias mulheres que trabalham na construção da rodovia, uma boa parte com maquinários pesados. Para algumas, é a grande oportunidade da vida delas. A proxima parada é outro porto, o Maldonado.
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Peru afinal
Assis Brasil. Ponte sobre o Rio Acre, símbolo da integração dos dois países. Chegamos ao Peru, afinal. Boa Recepção na Aduana para a equipe de brasileiros que querem chegar ao pacífico. A rodovia pavimentada é realidade nesse trecho. A Amazônia peruana é o cenários nos primeiros duzentos quilômetros.
O que leva e traz essa estrada? Pergunta que fazemos aos moradores de Iñapari e Ibéria. Nesses pequenos povoados a expectativa de desenvolvimento é grande.
O artista autodidata Javier fez a sua leitura. Desenhou nos murais da escola onde trabalha como vigia o contraste da selva e o progresso. No mural o “último carretero”, expressa seu sentimento sobre a chegada da Carretera.
Nós seguimos adiante, investigando e descobrindo os diferentes aspectos da rota que liga a Amazonia aos altiplanos.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Segunda
Queremos conhecer muitas mais histórias e viver intensamente essa aventura rumo ao pacífico.
Agora de Brasiléia sofremos para postar nosso diário de bordo. Nos perdoe se nos atrasamos, mas temos algumas dificuldades com a rede.
Até a próxima.
Domingo
Seguir, sempre seguir. E deixar pra trás tantas coisas interessantes. Quantas bolsas Avina serão preciso para registrar a dinâmica das mais diversas e atraentes regiões?
Cá estamos nós, numa pousada no meio da floresta. Ouvir o som que na infância embalou a noites de fins de semana e férias. O barulho da mata. Me sinto integrada e ao mesmo tempo estrangeira. Como não se encantar com as histórias do seringueiro primo de Chico Mendes, que hoje vive de se vestir de seringueiro para mostrar aos visitantes sua vida de antigamente? Os causos comovem. E dizem sempre algo diferente para quem já de certa forma entende os movimentos da selva.
E o que dizer da singela Xapuri, tão forte e resistente pela figura de seu mais famoso defensor? Depois de vinte anos conhecer o cenário de um embate, e muitos empates é puxar o fio narrativo da história.
domingo, 11 de janeiro de 2009
Rio Branco
A cidade bem cuidada serviu de cenário para muitas tomadas. Também ouvimos várias fontes interessantíssimas para a reportagem. São tantos aspectos que podem render subprodutos jornalísticos tão rico quanto a proposta original.
Detalhe: a equipe é bem humorada, fundamental para os vinte e um dias de convivência a bordo do land rover. É um prazer trabalhar assim. Fazer o que gostamos com pessoas afinadas com o que queremos.
sábado, 10 de janeiro de 2009
RUMO AO PACÍFICO
A chance surge por e-mail, 13 anos depois. No conteúdo informações sobre a Bolsa Avina de investigação jornalística para o desenvolvimento sustentável da América Latina. Apresentamos o projeto de uma série de reportagens sobre a Rodovia Intereoceânica, abordando além da viabilidade econômica, os impactos socioambientais e os aspectos turísticos e culturais sobre os dois paises.
Em setembro sai o resultado: estamos entre os cinqüenta projetos aprovados pela Fundação Avina e logo um convite para o encontro dos vencedores das bolsas em Cartagena de las Índias, Colômbia.
“É com imensa alegria que queremos informa-lo (a) que o Júri das Bolsas AVINA de investigação Jornalística selecionou sua proposta, intitulada " Saída para o Pacífico” como ganhadora de uma Bolsa AVINA de Investigação Jornalística para o Desenvolvimento Sustentável”. (Ricardo Corredor)
De novembro para cá quanta correria. A produção por e-mail e telefone nos consumiu tempo e exigiu dedicação. Expectativa para viver uma aventura e ao mesmo tempo ter a responsabilidade de apurar todos os aspectos propostos no projeto.
Enfim estamos saindo, “Rumo ao pacífico”, com curiosidade e “Esperança” na bagagem. E muita vontade de conhecer e entender a dinâmica dessa obra que promete trazer benefícios, mas deve causar impactos sobre as regiões por onde passa.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Ganadores de la II Edición
El pasado miércoles 27 de agosto en la ciudad de San José (Costa Rica), el Jurado de las Becas AVINA de Investigación Periodística para el Desarrollo Sostenible le entregó al presidente de AVINA, Brizio Biondi-Morra, el acta con la selección final de los ganadores de la edición 2008/2009. El jurado conformado por destacados periodistas y expertos de América Latina y Europa, destacó que “la gran cantidad de propuestas recibidas son una muestra del interés de los periodistas por desarrollar una cobertura más profunda de los temas sociales de la región".
Simone Norberto e Emanuela Palma
TV Rondônia - Rede Amazonica de Televisão BRA
Saída para o Pacífico