Diário de Bordo

Diário de bordo da série de reportagens "Saída para o Pacífico", sobre a Rodovia Intereoceânica, projeto ganhador da Bolsa Avina de Investigação Jornalística com o tema "Integração da América Latina".

Nossa proposta conconcorreu com outras 510 de jornalistas da América Latina, Estados Unidos e Europa. Ficamos entre os 50 selecionados. A série de reportagem começou a ser produzida em outubro de 2008, depois que foram divulgados os nomes dos vencedores, entre eles a equipe da TV Rondônia. Abaixo o link com a relação dos selecionados:

http://www.avina.net/web/siteavina.nsf/0/920EB4A511D3562E8225750500617F88?opendocument&idioma=spa

Em janeiro, a equipe viajou pela Rodovia Interoceânica de Porto Velho até o pacífico, no porto de Matarani, no Peru. Foram quase cinco mil quilômetros percorridos em 21 dias. Nossa proposta é mostrar em seis reportagens:

- Estrutura física
- Viabilidade econômica
- Aspectos Turísticos
- Impactos ambientais
- Impactos sociais
- Aspectos Culturais

Durante a produção visitamos as cidades de Puerto Maldonado, Cusco, Juliaca, Puno, Arequipa e o porto de Matarani. Um pouco de toda essa aventura está nesse diário de bordo.

domingo, 18 de janeiro de 2009

As peculiaridades da Interoceânica

Já são mais de 1.500 quilömetros percorridos desde a saída em Porto Velho. Em território peruano, parte da rodovia interoceânica é de asfalto, em vários trechos, operários e máquinas dividem espaço com a paisagem peculiar.
Na selva alta, a água que escorre da montanha encanta quem passa por aqui. Os rios acompanham todo o trecho da rodovia até a região andina. A altitude, no ponto mais alto, 4.800m, deixa a viagem mais surpreendente. Abismos e desfiladeiros viram rotina. Difícil é olhar para baixo. Chega a dar vertigem. Em Hualla Hualla , nos deparamos com o pico nevado. Por enquanto é o que encontramos por aqui.
Interoceanica peculiarities
More than 1.500 km have been ridden since the trip started in Porto Velho. In Peruvian territory, part of the interoceanic road is paved, in many stretches, workers and machines share space with the peculiar landscape. In the high forest, water draining from the mountain enchants everyone who travels by. The rivers follow the the highway stretch until the Andean area. Altitude, in the highest point, 4.800m, makes the trip most surprising. Abysses and ravines turn into routine. It is frightful to look down. The look gives you vertigo. In Hualla Hualla, we come across the snowy peak. For the time being it is all we find this way.

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