Diário de Bordo

Diário de bordo da série de reportagens "Saída para o Pacífico", sobre a Rodovia Intereoceânica, projeto ganhador da Bolsa Avina de Investigação Jornalística com o tema "Integração da América Latina".

Nossa proposta conconcorreu com outras 510 de jornalistas da América Latina, Estados Unidos e Europa. Ficamos entre os 50 selecionados. A série de reportagem começou a ser produzida em outubro de 2008, depois que foram divulgados os nomes dos vencedores, entre eles a equipe da TV Rondônia. Abaixo o link com a relação dos selecionados:

http://www.avina.net/web/siteavina.nsf/0/920EB4A511D3562E8225750500617F88?opendocument&idioma=spa

Em janeiro, a equipe viajou pela Rodovia Interoceânica de Porto Velho até o pacífico, no porto de Matarani, no Peru. Foram quase cinco mil quilômetros percorridos em 21 dias. Nossa proposta é mostrar em seis reportagens:

- Estrutura física
- Viabilidade econômica
- Aspectos Turísticos
- Impactos ambientais
- Impactos sociais
- Aspectos Culturais

Durante a produção visitamos as cidades de Puerto Maldonado, Cusco, Juliaca, Puno, Arequipa e o porto de Matarani. Um pouco de toda essa aventura está nesse diário de bordo.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Para os que pediram vamos aos detalles

A estrada é sim transitável para qualquer tipo de veículo pelo menos até Mazuko. Aliás é incrível os tipos de carros peruanos que trafegam na rodovia. Sempre com muita pressa e com pouco respeitar às regras de trânsito. Na maioria é de taxi lotaçãoo que leva as pessoas de um povoado a outro.
Enfim, já estamos fugindo do assunto. Como toda estrada em obra, é preciso parar muitas vezes, reduzir velocidade, enfrentar poeira, barro, pontes nao terminadas, máquinas de todos os tipos, trabalhadores na pista. Nada que não de para enfrentar com bom humor.
Da fronteira até Puerto Maldonado se alternam trechos pavimentados com outros em plena pavimentacão. O interessante é que o asfalto não tem pedra, devido à característica da região. A base é feita de cimento, areia e cal. Depois de uma semana para estabilizar é aplicada a massa asfaltica.
Após Puerto Maldonado as pedras aparecem e até em quantidades impressionantes em alguns trechos. Servem de passe para ponte ou levantamento da pista. É o trecho mais intenso em número e trabalhadores e máquinas, ao mesmo tempo tem boa parte ainda sem pavimentação.
O mais interessante é o contraste da estrada com a vegetação amazônica e os povoados improvisados impulsionados pelos garimpos clandestinos que existem na região.
Ao chegar na Serra de Santa Rosa a paisagem começa a mudar. Apesar das elevações ainda há selva. Um cenário tocante para nós, acostumados à planície. Curvas fechadas e escarpadas e abismos são característicos.
Recomendação a todos que pretendem fazer o trajeto: parar para admirar a vista no rio 2 de Maio.

2 comentários:

  1. Very nice blog.
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    Keep blogging.
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  2. POxa obrigado, vai ajudar muito pra quem quizer inicar uma aventura como essa. Valeu....

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